Acho que temos sim uma propensão a gostar de uma coisa ou de outra, agir de um jeito ou de outro. Mas também só podemos colocar isso em prática na interação que temos com o resto do mundo, então as ações e gostos, quando se transformam em algo concreto, também sofrem influência do meio. Realmente, uma mistura.
Por exemplo, se alguém sente impulso de ajudar os outros, vai fazer isso em qualquer que seja seu meio. E se sente impulso de prejudicar, também vai fazer isso em qualquer meio. O que vai mudar é a forma como isso é feito. Se eu estou em um lugar, vou ajudar ou prejudicar de um jeito, de estou em outro lugar, vou fazer de outro jeito. A forma de fazer vai mudar de acordo com as possibilidades que nos são apresentadas. Porém, a essência do que fazemos não muda.
Então, é isso. O que absorvemos do mundo é a forma. A forma é a que vemos porque desenvolvemos o que temos de acordo com o que conhecemos. Decodificamos o que absorvemos e, a partir disso, decodificamos mais coisas. E temos a tendência a agir de acordo com o que conhecemos, ligando coisas e criando novas referências que façam sentido juntos às referências anteriores. Parece que algo nos guia nisso, e, isso em parte também é absorvido, são referências anteriores. Porém, parece que a essência também faz parte nessa coisa toda de guiar.
Realmente acho que existe uma mistura aí. E, nascendo únicos, com experiências únicas, somos únicos. Somos manifestações únicas e, ao mesmo tempo, parte de um todo. Somos manifestações únicas desse todo.
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