Li uma notícia
que me lembrou de questionamentos que de vez em quando nos fazemos, até porque
a situação não parece mudar.
A notícia é
sobre uma campanha da Axe em que mulheres vestidas de pedreiras cantam homens
que passam na rua. Só que as mulheres são modelos e bonitas e a campanha cria
um cenário que é ofensivo, mas não no nível em que as mulheres de verdade passam
nas ruas.
Veja a
campanha:
Por um lado,
o vídeo nos faz perceber que mesmo com as mulheres sendo bonitas, os homens
também não ficam confortáveis com as cantadas. A inversão de papéis nos faz ver
as coisas com outros olhos. Por outro lado, a campanha não é exatamente engraçadinha,
pois acaba tendo um toque de mau gosto. Tenta brincar com uma coisa não legal,
já que, como disse antes, a situação que acontece na realidade não faz as
pessoas que realmente passam por isso se sentirem lisonjeadas, então não é uma
homenagem, como escrito no final do vídeo. Existem tantas coisas ruins nisso e
como consequência disso que foi até criada,na China, uma meia-calça peluda para afastar homens com más intenções. Isso
entra naquele papo de fazer a vítima mudar de comportamento e não o agressor
mudar de mentalidade.
(Imagem: UOL)
Enfim, o
questionamento sobre cantadas é feito numa campanha muito legal, veja:
Ele inverte
os papéis, com moças bonitas cantando um menino. Mas depois questiona: e se não
fossem meninas bonitas e da sua idade? E imagine isso todos os dias desde os
seus 11 anos... pois é, muitas mulheres passam por isso. Aliás, mesmo vindo de
meninos bonitos, receber cantadas não é legal. Não importa a aparência de quem
canta, a atitude não é legal.
E isso é só
uma entre tantas coisas distorcidas em nossa sociedade. Isso é o que uma parte
da população passa. E outra parte passa por outras coisas desrespeitosas. E
outra parte passa por outra. E a que é vítima de uma coisa agride o outro com
outra coisa.
Não sei se
isso muda. Para todo o desrespeito deixar de existir, seria necessária uma
mudança em toda a mentalidade da humanidade. Respeito. Será que é querer muito?
Faz um tempinho que não passo por aqui, eu sei. As coisas estão corridas. Queria fazer todas as coisas, mas às vezes é difícil.
Enfim, um fato que acabou marcando a semana e bastante comentado, até porque sentimos bastante, foi o frio que fez em alguns lugares do país. Em São Paulo, não nevou como em outras partes, mas fez um frio bem forte, posso dizer que foi mais frio que o normal.
Agora já está esquentando de novo, mas ficaram as palhaçadinhas que sempre fazem parte dessa internet.
Com esse friozinho que está fazendo, nada melhor do que um
lenço ou cachecol para ajudar a nos aquecer. Eu adoro essas peças,
principalmente cachecóis.
Para ficar mais elegante e diversificar, aqui estão dois
vídeos em que são mostradas várias formas de usar lenço ou cachecol:
É difícil encontrar o sutiã certo. Realmente, é difícil encontrar o
sutiã certo. Em outro post, escrevi sobre estudos indicando que seria melhor não usar sutiã. Mas,
enquanto não há resultados definitivos e mesmo havendo, para mulheres que vão
continuar usando seus sutiãs, pelo menos por enquanto (como eu), acho
importante usar o sutiã correto.
Aqui no Brasil, não temos a cultura dos sutiãs com tamanhos diferentes
para as costas e bojos. E a esmagadora maioria dos sutiãs não serve
perfeitamente para a esmagadora maioria das mulheres. Bojo apertado e certo nas
costas. Ou certo nos seios e gigante nas costas. É complicado. E quando você
vai às lojas comprar seu querido sutiã, a vendedora insiste em dizer que o
sutiã está perfeito, mesmo quando você sabe que ele não está se encaixando do
jeito que deveria.
No sutiã perfeito, a taça deve se adequar ao seio. Se o seio ficar
dividido ou transbordar, a taça está pequena. E se houver um vão ou se o tecido
ficar enrugado, pode ser que a taça esteja grande. Além do mais, o centro deve
encostar no osso esterno.
A faixa deve se ajustar perfeitamente às costas, sem for formar dobras
(o que ocorre quando ela está pequena) e sem subir nas costas (o que ocorre
quando ela está grande). É importante
ajustar a faixa, pois ela é responsável por 80% a 90% da sustentação dos seios.
Além do mais, recomenda-se também o provar o sutiã sentada, pois nesta posição
nossa caixa torácica se expande.
O chato é que, como não conseguimos achar o tamanho certo, às vezes
tentamos achar um meio termo, por exemplo, acertando as costas e deixando o
bojo pequeno demais, entre os demais “acertos” possíveis. Mas isso não é legal,
porque o sutiã não fica do jeito que deveria estar!
Mesmo tendo menor parcela na sustentação os seios, as alças também
fazem sua parte. Aconselha-se que elas fiquem fixas sobre os ombros, sem
apertá-los e sem cair. Além disso, é importante ajustar a armação. O aro do
sutiã deve envolver todo o seio, se encaixando embaixo dele, sem beliscar a
pele e sem ser notado sob a roupa. O aro do tamanho correto faz com que o sutiã
se encaixe perfeitamente ao esterno.
Também é aconselhável comprar um sutiã que se ajuste ao corpo com o
primeiro nível do fecho de fora para dentro, pois isso aumenta a durabilidade
do sutiã, pois quando ele começar a ceder pelo tempo e pelo uso, você pode ir
ajustando o tamanho, indo para o outro nível do fecho.
Além desses aspectos, também é importante escolher um tecido
confortável e modelo que se adeque melhor a cada tipo de seio.
Para escolher o sutiã perfeito, as medidas devem ser tiradas assim:
O “1” se refere à medida das costas, que nos dirá a parte do número do
nosso sutiã (ex: 42). O “2” se refere à medida que nos dirá o tamanho do bojo,
que são demonstradas por letras (ex: C). O tamanho ficará, por exemplo, 42B,
40DD, 46C. Tendo as duas medidas, você poderá adequar seu sutiã às costas e aos
seios.
Há marcas brasileiras, como a Liz e a Hope, que já estão até que bem
evoluídas no assunto. Eles fabricam sutiãs com tamanho para as costas e tamanho
para os bojos. Eles inclusive explicam muito bem como o sutiã deve ficar. Mas
não há muitas opções de modelos diferentes.
E a variação de tamanho não é tão grande assim também.
Por exemplo, temos alguém com as costas 40 e os bojos DD ficam
apertados. Até onde eu sei, não existe o 40E. Então, apesar de já ser
extremamente positivo o fato de termos uma preocupação em atender mais mulheres
do que antes, ainda há pessoas que não se enquadram na variedade de tamanhos
não tão abrangente. Temos as tabelas estrangeiras que nos dão um pouco mais de
opções:
Fico assistindo a alguns programas americanos e vendo aquelas lojas
enormes de lingerie com muitas opções e queria tanto que aqui também fosse
assim. Até já pensei em comprar em algum site estrangeiro.
Loja de sutiã em 00:45 (vídeo de Tim
Gunn – Guru de Estilo):
Outro vídeo mostrando como ajustar o sutiã (em inglês):
Até a Oprah fez a sua Bra Revolution
(Revolução do Sutiã), já que mesmo as americanas, com todas as possibilidades,
acabam fazendo escolhas incorretas. Imagine nós, que não temos tantas opções
assim... temos que nos conformar com o melhorzinho, não com o perfeito.
Complicada essa vida de achar seu sutiã correto! Sutiã que fique
confortável, não machuque, fique bonito.
Como aprendemos no Chaves: a vingança nunca é plena, mata a alma e
envenena.
Como explicar a vingança, né? Comecei a assistir Revenge e estou
gostando. Caso você ainda não conheça o Revenge, saiba mais aqui.
E o seriado me fez pensar sobre vingança. Sobre o porquê da vingança. Se
vingar não vai aliviar o ocorrido em si. Se alguém te faz mal, a vingança não
vai fazer o que aconteceu não ter acontecido. Acho que o que acontece é o
pensamento "eu estava quieto no meu canto,alguém me perturbou, me fez me
sentir mal. E essa pessoa nem ligou. Então, vou fazer ela sentir o que eu
senti". E isso dá um alívio. Por isso existe o desejo de se vingar, na
minha opinião. Você quer que o outro saiba como você se sente, já que no início
ele não demonstrou compaixão, por ter te magoado.
Acho que só deve-se pensar nas consequências antes de uma vingança. Nas
consequências para você mesmo. Primeiro, pensar se não será iniciada uma briga,
já que sua vingança pode provocar uma vingança do outro e depois uma sua e
depois do outro de novo. Será que você realmente quer essa situação? E depois,
às vezes, para se vingar, as pessoas fazem coisas que normalmente não fariam e
não queriam fazer, então acabam duplamente machucadas: uma vez pelo ocorrido em
si e de novo por terem feito algo que não queriam.
Esse pensamento não é sobre perdão, pois perdão para ser verdadeiro tem
que ser... verdadeiro! Tem que vir de dentro. E é bom perdoar também, porque dá
um alívio na angústia. E tem coisas que é difícil perdoar e esquecer e só cada
pessoa sabe cada situação que passou e o que sente a respeito disso, não dá
para opinar ou tentar se intrometer. Mas acho que se vingar não compensa,
porque no fim, o prejudicado acaba mesmo sendo quem tentou se vingar. Seja com
consequências, seja emocionalmente. Como foi dito no início do Revenge: Antes
de embarcar em uma vingança, cave duas covas (Confúcio).
E o próprio seriado coloca que para se aliviar um mal, você tem dois
caminhos: o perdão e a vingança. E pesando nisso tudo, no final, acho que o
perdão traz mais benefícios para quem foi prejudicado. Pensando bem
egoisticamente mesmo, não perdoar porque quem te fez mal merece perdão, porque
às vezes pode ser que nem mereça mesmo. Mas perdoar porque te faz deixar ir
embora de dentro de você mesmo aquilo que te machucou.
Não sei se o que eu penso fica claro. Ou se as pessoas concordam. É que
acho que nesse mundo que é lindo, mas tem que seu lado caótico, um pouco de paz
às vezes faz bem. Paz no mundo. E, primordialmente, paz interna.
A ONG End It lançou uma campanha para nos
lembrar de que algo terrível ainda acontece
(e muito): o tráfico de mulheres para a exploração sexual. Aliás, essa
ONG fala sobre todos os tipos de escravidão humana, que ainda não acabou e,
infelizmente, é muito comum ainda na atualidade.
Especificamente
sobre o tráfico de mulheres, a campanha, executada pela SapientNitro, é bem
criativa e chamativa. Nos deixa chocados. A ONG colocou mulheres, como se
fossem escravas sexuais, em um caminhão com as laterais transparentes, que
circulou pelas ruas de Atlanta, EUA. No vídeo, podemos perceber o drama que
elas passam. Tá, acho que dá para se ter uma idéia, porque o que as mulheres
que sofrem com essa violência devem passar por coisas muito horríveis, mas a
ação da ONG é incrivelmente legal, pois lembra a todos, de uma forma marcante,
o que ocorre com muitas pessoas.
Uma das
mensagens no caminhão é a de que grandes eventos esportivos são oportunidades
que os traficantes usam para vender as mulheres. Devemos ficar atentos, pois, assim
como em vários lugares do mundo, sabemos que aqui no Brasil, de novo
infelizmente, esse é um problema que parece estar longe de acabar.
Isso é muito, muito triste... Nos
faz pensar tanto sobre as coisas...